sexta-feira, 27 de maio de 2011

À quem interessa a greve neste momento?!

Não sou CONTRA a greve como um MOVIMENTO uniforme do trabalhador que objetiva melhorias para a classe. Sou contra a má utilização desse instrumento tão importante e já tão desqualificado pelos governantes e pela própria sociedade.
Quando digo não à greve é por que, através de observação direta, pude ver que o Sindicato que nos ‘representa’ não consegue mais unir os seus associados em torno de causas comuns, de forma que o movimento é disperso e difuso. Lembremos dos anos anteriores! Mesmo os que votaram a favor da greve – sim, por que a maioria absoluta seria a soma dos que se abstiveram e dos que foram contra – não congregam. A orquestra está desafinada e, no entanto, queremos continuar o espetáculo! Os interesses particulares de alguns se tornam a bandeira cujo mastro todos devemos erguer, se não quisermos ser tachados de traidor.
Não vou convidar ninguém a fazer uma reflexão sobre o direito de ter sua própria opinião, por que acredito que nós, professores, já tenhamos como rotina a defesa do livre pensamento. Apenas gostaria de salientar que não compactuo com o modo de governar do poder municipal local. Acho, inclusive, que está havendo aqui uma confusão na definição de quem está de que lado.
Eu sou a favor da Educação em seu mais profundo significado. Sou um professor que busca manter uma relação humana e individualizada com cada aluno, apesar das carências do sistema. Eu tento fazer a minha parte, por que sou feliz assim. Eu preparo minhas aulas. Eu respeito os limites de cada um e as opiniões, apesar de achar que as pessoas sempre podem mais do que imaginam.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Não á greve. Porque...


Os professores de Vitória da Conquista participaram hoje, dia 24 de maio, de uma assembleia na Câmara de Vereadores, quando deflagraram greve por tempo indeterminado. 

Será essa a melhor opção?
Quais os interesses por detrás da greve?
O que foi alcançado com a última greve?
Quem vai trabalhar em janeiro de 2012?
Quem vai se responsabilizar pela evasão dos alunos?
Quantas turmas irão fechar com essa greve?
Para onde os nossos colegas viajarão nesse ínterim?
Não haverá outro instrumento, mais eficiente, para cobrar as melhorias necessárias ao Ensino?